quinta-feira, 3 de junho de 2010
Novos Titãs 70
Data de lançamento: abril de 2010
Sinopse: Novos Titãs: o Demônio Vermelho vai ao inferno tentar descobrir o que aconteceu com seus poderes (e como ele pode recuperá-los!). E a Moça-Maravilha finalmente consegue reunir uma nova formação para a equipe! Batman e Os Renegados: Adam Kubert desenha um novo começo para a encarnação mais recente do grupo - agora liderado por Alfred! Titãs: os heróis tentam resolver seus graves conflitos internos após solucionarem (ou será que não?) o problema com Jericó...
Análise:
Teen Titans #68: Sean McKeever resolveu de um jeito muito interessante a maldição do Eddie Bloomberg, e a inserção do Kid Eternidade na história foi essencial para isso. Aliás, esse é um personagem que conheço muito pouco e achei bem interessante a história narrada por ele - isso foi publicado em algum lugar?
Teen Titans #69: Uma edição de mudanças. Eddie aceitando seu estado sem poderes, M'gann de volta, e novos integrantes para a equipe. Interessante como Miss Marte cita os acontecimentos da mini dos Titãs do Terror, que infelizmente não foi publicada por aqui. E o que é "O Rosto" personagem totalmente cretino, puta que pariu. Ainda bem que rodou. Super Choque inserido na continuidade da DC e Aquagirl prometem movimentar o grupo. Pena que a Granada anda meio apagada, gosto da personagem, deviam aproveitá-la melhor.
Batman And Outsiders Special #1: Uma EXCELENTE história. Sem dúvidas a melhor até agora nessa nova encarnação dos Renegados. E para isso acontecer, foi preciso mais uma vez uma nova equipe criativa: Peter Tomasi mostrando porque é um dos roteiristas mais promissores do momento e o traço fino e belo do Adam Kubert. O que dizer das primeiras páginas, com o Alfred se culpando por ter falhado com o Bruce, e sua posterior emoção ao ver o vídeo gravado onde ele o chama de pai? Momento sublime. E com as energias renovadas, Alfred tratou de montar a nova encarnação da equipe, se inspirando bastante na formação clássica. Só não entendi como isso vai se alinhar com a equipe que a Batgirl vinha montando, com o Charada e o Vigilante. De qualquer jeito, uma grande edição.
Titans #11: Ué? Sean McKeever escrevendo Titãs? O que houve com o Winick? Mas não importa: o cara resolveu seguir fielmente o estilo de seu antecessor, a história exala Winick em todas as páginas, com toda a trama girando em torno de SEXO. Isso mesmo. Equipe em recesso, e seus integrantes cuidando de suas vidas pessoais. Roy transando com uma mulher a cada noite. Ravena e Mutano discutindo a (não) relação deles. Estelar carente das transas gostosas que o Dick lhe propiciava, e se juntando a Donna Troy para proferir a emblemática frase "Homens são um lixo." É cada um cuidando de sua vida afetiva como pode. Sou muito fã dessa abordagem mais pessoal dos heróis. Ah, e o Jericó se revelou no Cyborg, e parece ter planos tanto para os Titãs quanto para os Novos Titãs, no mínimo suspeito...
domingo, 30 de maio de 2010
Os Perdedores - Hora do Troco
Data de lançamento: abril de 2010
Sinopse: Os Perdedores sabiam demais. Por isso, seu helicóptero explodiu misteriosamente e todos foram dados como mortos. Entraram pra história como apenas mais uma equipe de operação perdida de forma trágica em uma das muitas campanhas misteriosas da CIA. Assim, a Companhia achou que tinha se livrado dos Perdedores. Ponto final, próxima história. Ou não? Escondidos nas sombras e esperando a hora certa pra agir, eles descobriram a verdadeira intenção da Companhia. Chega de brincadeira, é hora de encarar o inimigo de frente. E pra valer. Descubra você também por que Hollywood se encantou pela história dos Perdedores! Formato americano (17 x 26) 160 páginas. Papel LWC. Distribuição setorizada. Capa cartão. (The Losers 1 a 6)
Análise:
O que me chamou a atenção logo de cara foi como o Diggle cortou a clássica introdução de personagens e já os mergulhou no meio da ação logo na primeira edição. E assim foi por todo o arco, sem enfiar nenhum flashback do grupo, apenas algumas menções esparsas aqui e ali. Uma omissão interessante, que deixa várias dúvidas sobre a verdadeira versão dos fatos, e que faz por marcar o ritmo frenético da revista desde o começo.
Talvez por isso, quem saiu prejudicada foi a Aisha, a personagem mais desinteressante, no perfil clássico "mulher misteriosa e brutal". Ela é o elemento novato ali na equipe, anexada pouco antes dos acontecimentos do arco, e por isso mesmo, sua interação com os outros membros é sem sal - o próprio Cougar, com suas pouquíssimas palavras, chamou muito mais atenção que ela.
Não esperava por uma trama de traição no grupo, ainda mais com a revelação tão cedo (terceiro edição), mas pelo menos esse personagem sobreviveu, o que deve garantir um grande fator vingança/revanche nos arcos seguintes.
E a arte do Jock é nada menos que espetacular. Com um dinamismo ímpar, sua narrativa visual é esplendorosa. Isso sem contar nas lindas capas, pelas quais ele foi indicado ao Eisner Awards.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
TOP FIVE # 1 - MELHORES UNIFORMES
Nesta semana vamos eleger os 5 melhores uniformes de super-herois, e contar pequenas histórias de bastidores;
É uma roupa muito bem pensada. As teias começando no rosto e tomando conta de todo o corpo -por muito tempo o personagem contava ainda com teias na parte interna dos braços, como se ajudasse a planar em seus saltos, com a adição das duas aranhas(uma pequena e preta no peito e outra vermelha nas costas) formam a imagem classica do personagem. Esse uniforme foi criado basicamente por Jack Kirby, embora Steve Dikto tenha recebido os créditos por ter sido o desenhista das primeiras edições do Aranha.
O visual que ficou classico foi o desenhado por John Romita Sr, que deu mais "acabamento" a roupa, dando volume, deixando a mascara num estilo que é usado e reconhecido até hoje. Quando pensamos em Homem Aranha, é o desenhado por Romita Sr que vem a nossa mente;
Concorda? Discorda? Deixe seu comentario!
Sasquash não usa uniforme;
Superman 89
Data de lançamento: abril de 2010
Seja testemunha do rigoroso julgamento de Superman em Novo Krytpon, e tenha uma certeza em mente: alguém vai morrer! E com certeza não será quem você está imaginando… Enquanto isso, na Terra, os novos Asa Noturna e Pássaro Flamejante continuam sua caçada aos agentes infiltrados de Kandor, se metendo em um panorama de conspiração muito maior do que podem lidar…
(Action Comics 876-879; Superman: World of New Krypton 5)
Análise:
Action Comics #876 - #879: Estava com poucas expectativas, já que Thara e Christopher não são lá dois grandes protagonistas, mas o Rucka inteligentemente dosa muito bem a participação dos coadjuvantes, que enriquecem bastante a história, principalmente pelo Sam Lane e sua equipe na cola dos kryptonianos. Lois também ganhou uma participação interessante, e finalmente descobriu que seu pai está vivo - o que deve gerar consequências interessantes daqui para frente, já que ela não é de ficar parada. E que beleza a representação da Ursa hein? Todos os seus pensamentos na primeira edição são simplesmente espetaculares.
Infelizmente, a arte pecou pela não-uniformidade. Sou fã rasgado do Eddy Barrows, então me deleitei com toda sua cinética do combate Ursa vs. Thara, muito bem representando, em toda sua violência. Nas duas partes finais, entra o Diego Olmos, que tem um estilo bom também, mas que não casou com a arte anterior do Barrows e do Sidney Teles. Sempre gosto mais quando arcos são desenhados por um artista apenas.
World of New Krypton #5: Essa edição mostra porque o Superman é o maior herói de todos: todo seu discurso, dentro e fora do tribunal, defendendo seus príncipios até o fim é de se emocionar. A representação do Zod é magnífica também, ele com seu jeito mais planejador, e tomando decisões inesperadas, os roteiristas criaram um belo embate ideológico entre esses dois personagens nessa edição. E confesso que aquele final me surpreendeu, sinto que a culpa pode recair sobre o Kal....
sexta-feira, 14 de maio de 2010
NERD ALERT! PODCAST # 3
terça-feira, 11 de maio de 2010
Morre Frank Frazetta
RIP
Sasquash adorava a arte de Frazetta
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Marvel Apresenta 46
Data de lançamento: março de 2010
Frank Castle dedicou a maior parte de sua vida à caça aos criminosos. Agora, nesta era de trevas que o Universo Marvel vive, o Justiceiro decidiu atacar o maior herói americano: Norman Osborn! Mas, para isso, ele terá que passar por cima do Sentinela e do Capuz!
Análise:
Punisher #1 - #5: Muito bom! O Justiceiro foi muito bem contextualizado nesse novo momento do universo Marvel pós-Invasão Secreta. Todo seu modo de agir, atacando pelas beiradas, é bem coerente com a realidade de um homem comum no meio de gente superpoderosa. A própria primeira edição é um retrato claro disso: um ataque oportunista ao Osborn, e uma fuga desesperada pela vida, utilizando todos os recursos possíveis. E grande parte do mérito desse choque do Castle com esse mundo irreal está nos desenhos do Jerome Opeña, sua arte tem uma narrativa fantástica, você realmente acompanha os movimentos através dos quadros. Além do tom sombrio, que corrobora com o clima do arco. De negativo, só achei meio forçado o surgimento do Henry, esse novo sidekick - até tinha a impressão de que ele guardava algum segredo, tinha uns planos secundários, mas o arco acabou e nada foi mostrado. E tem toda aquela coisa de querer enfiar pela goela do leitor que o Capuz é um grande lorde do crime, mas aqui nem é culpa do Remender, mas sim uma forçada de barra que está (infelizmente) acontecendo por todo o universo Marvel. O mais irritante é a marra dele, se achando o fodão e utilizando alguns dos capangas mais cretinos que já vi.
Punisher War Journal Annual: Claramente a história está no encadernado para fazer volume. É totalmente coerente com o clima mais leve de Punisher War Journal, ou seja, muita cretinice. Vilões mequetrefes, piadinhas e uma arte toda alegrinha. As alucinações foram um clássico recurso para encobrir a violência real que o Castle estava perpetrando no clube, manjado mas que funcionou. Mas achei legal os próprios pesadelos do Castle serem usados posteriormente, e o pessoal surtando por isso. A história não me ofendeu, mas não é grande coisa também.
sábado, 17 de abril de 2010
Novos Titãs 69
Data de lançamento: Março de 2010
Os Titãs enfrentam a poderosa Liga da Justiça pela custódia de seu ex-aliado Jericó. Batman e Os Renegados: Asa Noturna surge em cena para questionar os métodos de trabalho de Batgirl… com os punhos! Robin: em meio às terríveis consequências da morte do Homem-Morcego, Tim Drake é caçado por Lady Shiva! E acompanhe o violento retorno do Irmão Sangue, agora com um novo alvo de vingança: os Novos Titãs!
Análise:
Titans #10: Winnick mandando muito bem com esse Jericó surtado que ameaça as estruturas no Universo DC! Esse up de força que ele levou foi bem grande...e nessa vida de fugitivo dele, continuará como um surtado para sempre? Interessante. Origens e Presságios: simplesmente ótima, a começar pela arte sensacional do Jesus Saiz. E como não foi triste ver Dick tendo que escolher entre suas duas famílias? Bela cena de todos abraçados, agora resta ver o rumo que a equipe tomará sem o Asa. E a página-presságio foi bem empolgante, a começar pela volta da minha querida Índigo!!! Mal posso esperar pelo retorno dela!
Robin #183: Taí, uma edição desnecessária. O fim do número passado já havia fechado com dignidade a mensal, e dado um novo rumo para o Tim. Agora essa edição, serviu para quê? Para mostrar que ele tá no tesão de pegar a Harper? Já sabíamos. Que o relacionamento dele com a Zoanne tinha ido para o vinagre? Já sabíamos. Que ele havia libertado o Jason? Já sabíamos. O pior foi o Nicieza rebaixar a Shiva só para mostrar que o Tim é fodão do pedaço. Origens e Presságios: como uma nova colorização melhorou a arte do Williams III! Fiquei curioso pelo Batman de armadura na página final...
Batman & The Outsiders #14: Bom ver Cassandra e Dick uma vez na vida se acertando, e mais que isso, vê-lo assumir seu novo status agora na ausência do Bruce, com uma série de atitudes que já definem seu novo destino, de assumir o manto do Morcego e tomar controle da situação. Pena que a arte do Ryan Benjamin seja sofrível. Ah, e aquele é o novo Azrael de All Star?
Teen Titans #67: Gostei dessa volta do Irmão Sangue, o cara é totalmente psicótico! E foi bem sacado o jeito como o interligaram com a maldição do Demônio Vermelho, provavelmente daí sairá a resolução do pacto que ele fez com Neron no passado, e o atormentava tanto. As novas integrantes não me impressionaram - a Tracy 13 bem apagada e a Marginal tão chata quanto em sua passagem pelas Aves de Rapina - mas como foi a primeira participação das duas, dá para relevar.
Review - Batman 88
Data de lançamento: Março de 2010
Asa Noturna: a ameaça de Harvey Dent foi debelada. Agora, Grayson confronta a personalidade fragmentada do criminoso, tentando trazê-lo de volta para a realidade. E Ra’s Al Ghul inferniza a vida do herói. Mulher-Gato: após se fingir de morta, Selina vai atrás do responsável pela maioria dos seus infortúnios… para azar dele. E ainda: Batman morreu. Descubra como reagiriam todos que atravessaram seu caminho com os geniais Neil Gaiman e Andy Kubert num conto singular!
Análise:
Nightwing #151: Verdadeiramente um epílogo, não só do arco do Duas-Caras, mas de muitas coisas que aconteceram recentemente na vida do Dick. Percebam como a trama alterna vários pequenos plots - desde seu tenso encontro com o Harvey, cada vez mais perdido em sua loucura, até a curiosa cena do recolhimento de corpos do cemitério (A Noite Mais Densa feelings?). Mas não gostei da Carol ter sobrevivido, esse recurso acaba sempre diluindo muito o impacto anterior, até pelos limites que o Harvey havia atravessado ao fazer isso. E na arte, o Mahnke está excelente, para variar. A Carol está com um peitão especialmente suculento.
Nightwing #152: Adorei a caracterização do Ra's Al Ghul aqui, claramente perdido na falta do seu grande adversário - como encarar a vida agora? Incrível como ele se força a odiar o Dick agora por tabela, como se sua existência necessitasse da presença de um antagonista para continuar valendo. Muito, mas muito interessante.
Catwoman #80: Edição bem divertida - o que nem combina com a chacina do começo, mas o Múltiplo nem vai fazer falta. Mas foi delcioso ver Selina indo à forra com aquele vilãozinho mequetrefe, fazendo-o comer o pão que o diabo amassou. E nunca dá para não elogiar a arte do David López, simplesmente sou fã desse cara.
Batman #686: A cereja do bolo da edição. Não é apenas um elseworld, mas um verdadeiro TRIBUTO ao Homem-Morcego e sua trajetória nesses 70 anos. Como um nexo temporal que convergisse todas aquelas versões dos personagens, e seus diferentes estilos, as tramas são amarradas em torno da imagem do BATMAN, essa cravada no imaginário popular. E como é espetacular ver todos aqueles convidados reunidos, que já foram um dia tocados em maior ou menor grau pelo Homem-Morcego. Só aquela frase do Joe Chill para a Mulher-Gato já valeria essa edição, de arrepiar. E o que falar na narração em OFF? É o elemento-âncora disso tudo, o detetive sendo testado até o último momento. Revista simplesmente fabulosa, nota 10.
terça-feira, 13 de abril de 2010
NERD ALERT! PODCAST # 2
domingo, 4 de abril de 2010
NERD ALERT PODCAST # 1
É isso ai galera, os nerds mais jaguaras da internet estreiam seu primeiro podcast! Nesse numero comentamos as proximas empreitadas da Marvel no cinema e nossas expectativas sobre eles.
Comentados nesse podcast:
Participação do Thor em HdF2
http://www.interney.net/blogs/melhoresdomundo/2010/02/26/thor_aparece_no_homem_de_ferro/#more40782
Cena do Capitão no último filme do Hulk (final alternativo):
http://www.youtube.com/watch?v=X4Kl4jkEnpc
sábado, 3 de abril de 2010
Review - Universo Marvel 57
Data de lançamento: Março de 2010
Presos num mundo aonde nunca foram - Os Ofensores enfrentam os Defensores enquanto o Grão-Mestre pensa em alternativas que deixem os combates mais interessantes.
Não devore Valéria - O Quarteto Fantástico procura por Valéria Richards e acaba por descobrir um segredo ancestral na pequena cidade de Iarmailt.
Reinado sombrio - Hera arma uma emboscada para pegar Atena, Hércules e Cho. Mas um grupo de superseres não convidado resolve interferir. História ligada a Reinado sombrio.
Contra a rapa - Os Vingadores sombrios, Hércules, Atena, Hera e sua equipe de deuses em combate. História ligada a Reinado sombrio.
Presos num mundo aonde nunca foram - Jeph Loeb cria mais uma edição repleta de pancadaria sem sentido. Como sempre, o roteiro (tem?) segue o mistério da identidade do Hulk Vermelho e Loeb mostra mais uma vez que este Hulk é mais forte e mais esperto que qualquer outro personagem do Universo Marvel. E mais um gancho safado e tosco pra próxima edição. Ganha 3 pontos porque Loeb sempre da um jeito de rechear a revista com gostosas de pouca roupa, mas não é o suficente pra valer a pena acompanhar. Nota 3,0.
Não devore Valéria - Sempre que uma cidadezinha aparentemente perfeita aparece na cultura Pop, a gente sabe que deve haver alguma coisa sinistra por trás. Millar manda muito bem (de novo) e a arte do Hitch continua sensacional (principalmente nas cenas mais calmas, embora as de batalha sejam altamente empolgantes). Nota 10.
Reinado sombrio - Tie In do Hércules com Reinado Sombrio. É legal, principalmente porque foi feito pelos autores da série original, o que evita as contradições tão comuns nesse tipo de história. Diverte! Hércules tinha praticamente desaparecido, mas voltou com tudo após a morte do Thor na minissérie Ragnarock (acho que de 2004 - to com preguiça de procurar). Nota 8,0.
Contra a rapa - Continuação direta da história avaliada acima e da mesma qualidade. Nota 8,0.
Review - Universo Marvel 56
Universo Marvel # 56
Data de lançamento: Fevereiro de 2010
Amor e morte - Hulk reúne os Defensores a pedido de uma grande força universal. Um torneio está prestes a começar.Mercenária - No confronto final com o tentáculo, o Demolidor descobre qual era o real objetivo da Mercenária.
Príncipe do poder - O momento em que um garoto arrogante de Tebas torna-se o maior dos heróis da Antiguidade.
O monstro do natal - O Quarteto Fantástico vai passar o fim de ano na casa de um primo de Reed, em uma pequena e misteriosa cidade da Escócia.
ANÁLISE
Ia começar os reviews desse mix a partir do próximo número, quando cronologicamente, começam as interligações com Reinado Sombrio, mas como é neste mix que começa o arco novo arco do Quarteto Fantástico do Mark Millar (e eu sou fanboy do Millar) resolvi abrir uma excessão e começar aqui.
Como a fase do Hulk que está sendo publicada aqui é do Jeph Loeb, vou aproveitar e montar uma crítica que vai servir pra maioria das edições dele (eventualmente terá uma edição que não encaixará, mas conhecendo esse escritor de merda, provavelmente será excessão). Vou copiar e colá-las em todas as edições.
Amor e morte - Jeph Loeb cria mais uma edição repleta de pancadaria sem sentido. Como sempre, o roteiro (tem?) segue o mistério da identidade do Hulk Vermelho e Loeb mostra mais uma vez que este Hulk é mais forte e mais esperto que qualquer outro personagem do Universo Marvel. E mais um gancho safado e tosco pra próxima edição. Ganha 3 pontos porque Loeb sempre da um jeito de rechear a revista com gostosas de pouca roupa, mas não é o suficente pra valer a pena acompanhar. Nota 3,0.
Mercenária - Outro que eu sou putinha na Marvel, é o Ed Bubraker. O desfecho do arco é extremamente satisfatório (e como sempre no caso do autor funciona muito bem no conjunto). E tem um gancho gigantesco pro futuro da série. Teria recomendação máxima se não fosse a última edição do arco, de modo que eu teria que recomendar também as outras edições. Nota 10.
Príncipe do poder - Edição legal, desenhada pelo MDM (hehehe) Rodney Buchemi. A série segue com um tom leve, desprentensioso e bem humorado. Mitologia grega é um assunto muito interessante, quando bem usado, e isso a dupla Greg Pak e Fred Van Lente sabe fazer muito bem. Nota 8,5.
O monstro do natal - As histórias do Mark Millar no QF tem um lado calcado na tecnologia muito forte mas o começo desse novo arco não é diferente. Millar parece brincar com o enfodecimento que a Marvel fez do Franklin Richards nos anos 90. Valéria, a irmã mais nova claramente é muito mais esperta (e provavelmente mais forte também). O relacionamento quase normal do Coisa com a namorada também é um detalhe muito interessante. Brian Hitch é meu artista favorito, então minha análise aqui é meio suspeita, mas acredito que não estou sendo injusto quando digo que seu alto padrão se mantém. Nota 10.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Review - Vertigo 4
Vertigo # 4
Data de lançamento: Janeiro de 2010
Hellblazer - Sepulcro Vermelho - Constantine está no meio de um conflito entre grupos rivais, na tentativa de reconhecer o Sepulcro Vermelho.
Vikings - O retorno de Sven - Segue o conflito entre Sven e seu tio Gorm.
A Tessalíada - O confronto entre Thessaly e os deuses da morte.
Escalpo - Hoka-Hey - Um pouco do passado de Gina, mãe de Dashiell, e Cervo Vermelho.
Lugar Nenhum - Lady Porta busca um guarda-costas para si mesma e encontra novamente com Richard no Mercado Flutuante.
Hellblazer - Sepulcro Vermelho - Carey avança na trama (bastante intricada) e traz algumas situações e personagens familiares para quem acompanha o universo Constantine. Boa edição que esclarece (e também complica) ainda mais a real situação de Constantine. Nota 8,0.
Vikings - O retorno de Sven - O banho de sangue continua. Pouca coisa de relevante pro andamento da história acontece aqui. Mas a arte de Davide Gianfelice é sensacional. Nota 7,5
A Tessalíada - O grande erro editorial da série de não fazer absoluta nenhuma mensão editorial à enxurrada de referências ao universo Sandman (que vejam só - começou a ser republicado justo agora) continua e atinge o ápice nessa edição em que as grandes referências fazem alusão ao arco Um Jogo de Você (onde surgiu a própria protagonista de Tessalíada). Nota 6,5.
Escalpo - Hoka-Hey - Cara, como é bom ler uma série como Escalpo. Bons personagens, trama sensacional e uma arte que combina perfeitamente com a história. Jason Aaron começa muitíssimo bem a segunda parte de sua saga indígena. Nota 10.
Lugar Nenhum - Nada de novo no Front. Nota 7.
Review - Vertigo # 3
Data de lançamento: Dezembro de 2009
Lugar Nenhum - Lady Porta investiga o assassinato da sua família, e Richard inicia uma viagem em direção ao Mercado Flutuante.
Hellblazer - Sepulcro Vermelho - Constantine vai em busca de quem está armando contra ele e isso inclui descobrir o paradeiro de sua sobrinha.
A Tessalíada - Thessaly finalmente vai ao encontro de seus adversários.
Escalpo – Nação Indígena - Não bastasse ter caído, na companhia de Queda D’Água, numa cilada armada por Corvo Vermelho, Cavalo Ruim começa a ter seus segredos descobertos.
Vikings – O retorno de Sven – Sven prossegue com sua vingança, agora ajudado pela “Filha do caçador”.
ANÁLISE
Lugar Nenhum - Richard continua vagando pela rua abaixo... Essa edição não traz nada de muito interessante, mas a arte do Glenn Fabry continua muito foda. Nota 7,5.
Hellblazer - Nessa edição Steve Dillon deixa novamente a revista e a arte volta pro Marcelo Frusin. John vai atrás da sobrinha desaparecida, mas a narrativa um pouquinho confusa dificulta a compreensão da história (o que deve melhorar nas próximas edições - essa provavelmente é uma história que valerá a pena revisitar no futuro). Nota 7,5.
A Tessalíada - Melhorou bastante. Continua com as referências à Sandman sem absolutamente nenhuma notinha editorial comentando isso. Nota 8,0.
Escalpo – Fechamento do primeiro arco. Se algum dia acontecer um milagre e isso sair encadernado por aqui vai ser a prioridade absoluta de compra do ano. FODA! FODA! FODA! FODA! FODA! FODA! FODA! FODA! FODA! FODA! FODA! FODA! FODA! FODA! FODA! FODA! Nota 1o.
Vikings - Brian Wood vem fazendo um bom desenvolvimento dos personagens com o passar das edições. E peitinhos sempre são bons, mesmo se desenhados. Nota 8,0.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Review - Vertigo # 2
Data de lançamento: Novembro de 2009
Lugar Nenhum - O contato com Lady Porta traz mudanças radicais para a vida de Richard, o que ele vai descobrindo aos poucos.
HellBlazer - O barato da vida - Na investigação sobre o prédio onde sua irmã mora, John Constantine descobre um crime em série.
A Tessalíada - Thessaly prossegue sua jornada para que sua alma não seja devorada por um misterioso adversário.
Escalpo - Nação Indígena - Dashiell Cavalo Ruim está infiltrado na polícia de Corvo Vermelho, e tem algumas missões em sua reserva natal.
Vikings - O retorno de Sven - Abandonado para morrer pelos homens de seu tio, Sven anda pela ilha, encontrando diversos personagens.
ANÁLISE
Lugar Nenhum - Essa edição da série se destaca das demais publicadas nesse mix pela absoluta falta dos litros de sangue jorrando tão abundante nas outras. Mas o mais interessante é a arte de Glenn Fabry, bem bonita e colorida (e completamente diferente da série de TV, que é mais escura e sombria). Richard, o protagonista se ferra bonito aqui... quando praticamente deixa de existir pras pessoas "normais". Nota 8,0.
HellBlazer - Bom desfecho do arco e idéias interessantes. Misturar misticismo, emoções e vícios foi uma grande sacada (eu que nunca achei Mike Carey grande coisa, mas ele foi bem aqui e plantou sementes muito boas pro próximo arco). Nota 8,0.
A Tessalíada - Tess começa a jornada em busca de vingança contra os adversários que atentaram contra ela. É a pior história do mix, mesmo que não seja tão ruim. E a absoluta falta de explicações editoriais às referenças ao universo de Sandman deixam meio no ar o leitor que não leu o clássico de Neil Gaiman. Você percebe que tem alguma coisa a mais ali pra ser compreendida, mas não sabe o que. Nota 6,0.
Escalpo - De novo a melhor coisa da edição. É impactante ver a realidade moderna dos indíos, principalmente pra quem, como eu, cresceu assistindo faroeste. E Jason Aaron aproveita a liberdade do selo pra rechear os diálogos com mais palavrões do que um filme do Tarantino (aliás, se Tarantino resolvesse fazer um filme sobre o tema, seria algo assim). Nota 10 (de novo).
Vikings - Sven é um protagonista interessante. Brian Wood faz questão de deixar em dúvida o tempo todo as reais intenções do personagem: Ele quer livrar o povo da tirania do tio? quer pegar sua grana e cair fora? provavelmente nenhum dos dois. É uma gostosa de acompanhar. Nota 8,0.
terça-feira, 30 de março de 2010
Review - Vertigo #1
Título: VERTIGO #1 - Revista mensal
Data de lançamento: Outubro de 2009
Lugar Nenhum - Richard encontra uma misteriosa mulher ferida no meio da rua, o que o conduzirá para a "Londres de baixo".
Hellblazer - John Constantine está de volta a Londres, e no edifício em que sua irmã mora misteriosos fatos começam a ocorrer.
A Tessalíada - Thessaly, uma bruxa do universo de Sandman, vive como uma universitária em Nova York, até que figuras do seu passado surgem atrás de vingança.
Escalpo - Dashiell Cavalo Ruim, um índio lakota, se infiltra na própria reserva indígena, em busca de provas contra o chefe Corvo Vermelho, responsável pela rede de drogas e crime que corrói a tribo.
Vikings - Sven descobre que seu tio tomou o poder no vilarejo em que morava, levando o terror às pessoas. Por isso, ele resolve voltar para retomar o poder que era de seu pai.
ANÁLISE
Lugar Nenhum - Nunca fui nenhum putinha do Neil Gaiman. Mas assisti a série inglesa que adapta essa história (e gostei!). Lugar Nenhum aborda o Fantástico que acontece no nosso dia-a-dia sem nos darmos conta e que é tão comum na obra do quadrinista/româncista inglês. Mike Carey sabe trabalhar com o tema e faz uma boa abordagem da história, recheia ela de personagens interessantes com a co-protagonista Lady Porta e a dupla de vilões, mas erra feio no protagonista. Richard é um palerma, dominado pela noiva, totalmente apático e assustado. Numa história em que deveriamos nos colocar no lugar do protagonistas ao mergulhar mnaquele maravilhoso (e perigoso) mundo novo, fica difícil se identificar com um personagem assim. Mas é um começo muito bom, pra uma história muito bem bolada. Nota 7,5.
Hellblazer - Todo mundo gosta de John Constantine. Mas li poucas histórias além dos encadernados publicados por aqui. A primeira edição é bem legal em que John vai investigar a aura sinistra que envolve o prédio em que mora sua irmã (exceto um apartamento do último andar, que parece irradiar apenas boas vibrações. Mas é estranho ver Constantine de barba e bigode castanhos. Nota 8,0.
A Tessalíada - Olha Gayman aí de novo (Panini apelando pra autores e personagens consagrados nessa primeira edição). Tessália é uma personagem legal que surgiu no arco Um Jogo de Você de Sandman, mas nunca achei que teria cacife pra segurar um título sozinha. Essa primeira edição tem bons momentos, especialmente o final em que o pobre nerd se fode bonito. Bill Willinghan (Fábulas) sabe contar esse tipo de história. Por enquanto vale acompanhar. Nota 7,5
Escalpo - A grande surpresa da edição. Conta história desse índio que volta para sua reserva natal e começa a trabalhar como policial e capanga do Chefe Touro Vermelho, que é o manda-chuva que comanda tudo o que acontence (legal ou ilegal) no lugar. É praticamente um Poderoso Chefão indígena de tão foda. Jason Aaron sabe contar esse tipo de história e R. M. Guerra tem um traço "sujo" perfeito pra esse tipo de história. FODA!FODA!FODA!FODA!FODA!FODA!FODA!FODA!FODA!FODA!FODA!FODA!FODA!FODA!FODA!FODA!FODA!FODA!FODA!FODA!FODA!FODA!
Nota 10.
Vikings - A história é meio batida: Herdeiro de um reino volta pra tomar seu lugar de direito e encontra alguém no seu lugar num mar de violência e corrupção e é obrigado a lutar contra isso. Mas Vikings sempre são legais (menos naquela bostinha Outlander) e aqui não é diferente. Nota 8,0.
domingo, 28 de março de 2010
Review Reinado Sombrio 02
Título: Reinado Sombrio 02 - Revista mensal
Data de lançamento: Fevereiro 2010
Vingadores Sombrios: Morgana Le Fay vem ao presente se vingar de Victor Von Doom e os Vingadores Sombrios vão até a Latvéria defendê-lo!
Thunderbolts: Soprano nas mãos do Mercenário! Norman Osborn se encontra com Barack Obama! Nota: Os eventos destas edições acontecem antes do one-shot Invasão Secreta: Reinado Sombrio.
Guerreiros Secretos: Nick Fury está de volta!
ANÁLISE
Vingadores Sombrios: Bendis adora usar personagens obscuros ou de segunda categoria e dar um enfodecimento neles pra tentar reabilitá-los; Mulher-Aranha e Luke Cage que o digam!
Aqui ele recupera a feiticeira Morgana Le Fay. A história é repleta de ação com Osborn tentando botar moral a toda hora, cheia de momentos que "Olha só, mas que FDP... Veja você!" e um bom gancho pra próxima edição. Mike Deodato também faz um bom trabalho. Nota 8,5.
Thunderbolts: Porra Panini.... jogar 2 edições de Thunderbolts nesse mix é brincadeira. Não chega a ser um Suplício (hehehehe pegou?) de ler, mas é bastante fraca. Nota 5,5.
Guerreiros Secretos: Esse sim!A edição começa com os Guerreiros Secretos numa missão de reconhecimento em uma base secreta da SHIELD – no Texas – quando de repente são surpreendidos por agentes da HIDRA. Durante a batalha chega também uma unidade do MARTELO. Com a situação chegando a um nível extremamente perigoso, o grupo de Fury arrega e foge.
Desde que se fudeu em Guerra Secreta, e saiu fora da SHIELD, Nick Fury nunca ficou fora de campo de vez, agindo muito mais nos bastidores durante a saga Skrull, quando formou um novo grupo comando pela mesma Daisy Johnson de Guerra Secreta (aquela que era os cornos da Angelina Jolie).
Jonathan Hickman conduz um roteiro muito bem organizado e fluido (em parceria com Bendis) num jogo de espionagens sensacional (sério, quanto menos eu revelar sobre o que acontece nessa edição, melhor).
É difícil até comentar sem revelar o que acontece, mas a trama parece ser tão intricada como nos melhores thrillers de espionagem. E tudo isso explorando muito bem a personalidade de cada personagem, com boas quebras de ritmo, humor no momento certo e um final que deixa salivando pela próxima edição. com certeza é o melhor título ligado a essa nova fase da Marvel. nota 10.
Review - Reinado Sombrio 1
Título: Reinado Sombrio 01 - Revista mensal
Data de lançamento: Janeiro 2010
Sinopse: No espetacular lançamento da revista mais tenebrosa da Casa das Idéias, Norman Osborn reúne uma equipe nada ortodoxa para formar seus Vingadores Sombrios! A Cabala se encontra pela primeira vez para determinar os novos rumos do mundo. A equipe dos Thunderbolts começa a ser desmantelada! E ainda: Guerreiros Secretos!
Vingadores Sombrios: Bendis começou bem essa nova série. Osborn cria sua própria versão dos vingadores-thunderbolts com versões distorcidas de cada herói... E essa primeira edição trata basicamente disso e da sua repercussão. é uma idéia interessante, mas que pode cansar facilmente. Destaque pra organização que Osborn cria (M.A.R.T.E.L.O.) aparentemente sem significado algum (ele só gosta do som da palavra - HAMMER em inglês) já ele manda sua assistente criar um significado qualquer. Vamos ver como a gloriosa Panini vai ser virar pra adaptar isso. Nota 8,5.
Dark Reign - A Cabala: Bendis cria uma versão Bad boy do Illuminati (aquele grupinho formado por Xavier, Dr. Estranho, Reed Richards, Stark, Namor e Raio Negro) - A Cabala (não,não tem nada a ver com candoblé). Fazem parte: Norman Osborn convoca Dr. Destino, Namor, Emma Frost, Loki e o Capuz (um dos últimos bons personagens criados pela Marvel). Tal como a maioria das histórias dos Illuminati se resume a um bate-papo muito bem estruturado. Nota 8,5.
Thunderbolts: A pior coisa da revista. Entendo que é necessário pra efeitos de cronologia publicar isso por aqui, mas a revista (como já vinha sendo na época da Invasão Skrull) é muito ruim. Mas aqui já podemos sentir um gostinho do que está por vir, com Osborn a frente do Universo Marvel. nota 4,0.
Guerreiros Secretos: Brian Bendis e Jonathan Hickman (atual estrela em ascensão dos roteiros da Marvel) criam uma edição sensacional (a melhor do Mix). Trata-se basicamente da formação da equipe do Nick Fury. É só isso e é muito foda. Nota 10.
Review Dimensão DC Lanterna Verde 19
Título: DIMENSÃO DC - LANTERNA VERDE # 19 - Revista mensal
Data de lançamento: Março 2010
Lanterna Verde: corrompido pelo poder da ira, Hal Jordan está prestes a executar sua tão adiada vingança contra Sinestro. Somente encontrando a esperança que existe dentro dele a situação não terá um trágico desfecho.
Tropa dos Lanternas Verdes: Mongul devasta Daxam enquanto os integrantes da tropa lidam com a nova lei do Livro de Oa.
Homem-Animal: Fúria Sangrenta e Prismatik voltam seus olhos para a Liga, deixando Buddy Baker com apenas uma alternativa.
ANÁLISE
Lanterna Verde: Como controlar suas emoções durante uma batalha em que cada lado pauta-se justamente por elas para motivar suas ações? É esse o dilema de Jordan e é envolta disso que gira essa série. O modo como os Lanternas Azuis livram Jordan da influência dos anéis vermelhos quase como se estivessem passando um anti-vírus num computador é uma cena muito interessante, bem como o resultado final dessa ação. E o modo como Geoph Johns orquestra tudo faz todo o sentido. E é legal ver Carol Ferris reassumindo sua condição de Safira-Estrela (aliás, é legal ver que Ivan Reis transforma todas elas numas gostosas, cheias de amor pra dar). Nota 10.
Tropa dos Lanternas Verdes: Mongul tem 6 Anéis amarelos, mas curiosamente usa muito pouco eles, a não ser pra intimidar. Não se vê ele construindo Construtos ou coisa parecida. Legal a cena em que Rayner e Soranik Natu discutem a relação deles, loucos para darem umazinha, mas têm que se controlar por causa da nova lei dos Guardiões. A rigor acontece pouca coisa de relevante pra série nessa edição, mas é uma edição tranquila de se ler. Nota 7,5.
Homem-Animal: Continua naquela mesma toada. Divertido, mas inofensivo, o que é uma pena levando-se em conta o que a série se propõe, que é contar os últimos dias de um dos heróis mais legais da DC. O fato de 2 vilões tão genéricos derrotarem praticamente a Liga inteira, sem maiores problemas também incomoda um pouco. Pelo menos o último gancho mostrou que a próxima edição pode ter alguma surpresa. Nota 7,0.
Review Dimensão DC Lanterna Verde 18
Título: DIMENSÃO DC - LANTERNA VERDE # 18 - Revista mensal
Data de lançamento: Fevereiro 2010
Lanterna Verde - Hal Jordan vai em busca de Sinestro em Ysmault, o planeta dos Lanternas Vermelhos.
Tropa dos Lanternas Verdes - Os Lanternas continuam sua luta contra Berzoo e agora contam com a ajuda de uma Safira-Estrela.
Os últimos dias do Homem-Animal - O Homem-Animal tenta descobrir os motivos da perda de seus poderes e procura um meio de reverter a situação.
Lanterna Verde - Interessante que nas histórias envolvendo Hal Jordan, o grande protagonista é Sinestro. Toda a Guerra dos Anéis até aqui gira em torno dele. Os Lanternas Vermelhos querem acabar com ele; os Lanternas Azuis tentam protegê-lo dizendo que ele deve ter um papel importante no futuro (Blackest Night). Os Lanternas Amarelos tentam libertá-lo. No meio da quizumba Hal Jordan um confuso Hal Jordan tenta entender seu papel.
E isso que a guerra propriamente dita ainda nem começou! As histórias estão mesmo em ritmo acelerado.
Tudo isso numa excelente narrativa (nem um pouco confusa) e os desenhos de Ivan Reis retratam isso. Há ação e lutas do início ao fim, mas tudo com um propósito - e o final chega a surpreender. Nota 10.
Tropa dos Lanternas Verdes - Finalmente o fim do arco envolvendo Berzzo (era ele o vilão que vinha matando os famíliares dos Lanternas Verdes, lembra?). Mas pelo menos o arco termina muito bem e a participação das Safira-Estrelas é muito boa! A renúncia do Casal em ser Lanternas Verdes em nome do amor chega a ser tocante (sem ser emo). Boa edição! Nota 8,0.
Os últimos dias do Homem-Animal - A história envolvendo Buddy Baker segue morna. O herói (e o leitor) continua buscando descobrir por que perdeu seus poderes. Tem momentos criativos como o Lanterna Verde-baleia. O foco segue sendo o relacionamento familiar de Buddy e a sua constatação de que foi um pai e marido ausente (há até insinuações de que sua filha seria homossexual). nota 7,0.
Há também o surgimento de mais uma vilã com origem e motivações clichês até a medula.
Segue dando a impressão de que pode (e deve) melhorar bastante. Vamos ver!
Review Dimensão DC Lanterna Verde 17
Título: DIMENSÃO DC - LANTERNA VERDE # 17 - Revista mensal
Data de lançamento: Janeiro 2010
Lanterna Verde - Enquanto os Lanterna Vermelhos começam a torturar Sinestro, Hal Jordan acompanha a criação dos Lanternas Azuis.
Tropa dos Lanternas Verdes - A luta entre os Lanternas e Berzzoo toma novo rumo e chega ao seu ápice. Enquanto isso, os Guardiões criam uma nova lei para seus soldados.
Os últimos dias do Homem-Animal - Buddy Baker começa a envelhecer e, com isso, seus poderes começam a falhar.
Gladiador Dourado - O Gladiador precisa deter Starro, tirar a criatura do comando da Terra e ainda salvar Rip Hunter.
ANÁLISE
Lanterna Verde - Geoph Johns cria 2 narrativas paralelas: enquanto continua explorando o surgimento dos Lanternas Vermelhos (Sinestro se fode aqui), Hal Jordan presencia o aparecimento dos Lanternas Azuis (que baseiam seu poder da Esperança). Tem sacadas muito legais, como um dos Lanternas Azuis ser claramente baseado em ícones do Budismo. Seu treinamento baseia-se em reflexão, meditação e reza. Pode parecer uma chatice esotérica, mas acredite, não é!
Destaque também para Ivan Reis, que criou um planeta num nível de detalhamento que lembra a Pandora de James Cameron, baseado em natureza e paz. Belíssimo! Nota 10.Tropa dos Lanternas Verdes - Mais acontecimentos que devem ter repercussão em Blackest Night: Uma nova regra é imposta pelos Guardiões do Universo para controlar seus "soldados". Nada de relacionamentos entre Lanternas Verdes.
A luta interminável entre Berzzoo e os Lanternas é bacana, mas já cansou. Patrick Gleason da uma melhorada na arte, porém sem inovar muito. Nota 7,0.
Os últimos dias do Homem-Animal - O veterano Gerry Conway cria o que seria uma histórias dos últimos dias heróicos do Homem-Animal. Sempre gostei do personagem, muito por causa da fase sensacional de Grant Morrisson. Mas ele claramente não tem poder pra se equiparar aos heróis mais poderosos da Terra e fazer parte da Liga. Mas é exatamente essa aparente vulnerabilidade que gosto no personagem.
O início da trama é bastante simples: Buddy Baker tem que enfrentar um novo vilão ao mesmo tempo que seus poderes começam a falhar de uma hora pra outra. Início morno, mas Conway tem cacife pra melhorar. Nota 7,0.
Gladiador Dourado - A qualidade da série do Gladiador segue em queda-livre.
A única pessoa que sabe que Rip Hunter é filho do Gladiador Dourado é o próprio Rip Hunter. Agora, se Starro possui a mente de Hunter, não deveria ter acesso a essa informação? Pois é.
E Pat Olliffe é um desenhista medíocre e desenha todo mundo igual.
Final melancólico pra essa fase do herói. Uma pena. Nota 3,0.
sábado, 27 de março de 2010
Review - Dimensão DC Lanterna Verde 16
Título: DIMENSÃO DC - LANTERNA VERDE # 16 - Revista mensal
Data de lançamento: Dezembro de 2009
Crise Final - A ira dos Lanternas Vermelhos - Começam a surgir os Lanternas dos outros espectros de cores e é a vez dos Lanternas da raiva.
A Tropa dos Lanternas Verdes - Numa missão diplomática, os guardiões e os Lanternas Verdes visitam as Zamaronas enquanto outros integrantes da Tropa vão atrás de Berzoo.
Solo - Uma história de Paul Pope que conta a origem de Buddy Blank, o OMAC original criado por Jack Kirby.
Gladiador Dourado - O Gladiador Dourado e sua irmã precisam enfrentar o vilão Starro, que tomou a mente de Rip Hunter.
ANÁLISE
Crise Final - A ira dos Lanternas Vermelhos - Após o fim de Origens Secretas começa a grande Guerra das Cores dos Lanterna Verdes. E começa muito bem!
Surgem os Lanternas Vermelhos! Se os LV tiram seu poder da Força de Vontade, os Lanternas Vermelhos usam o Ódio, liderados por Atrócitus. Uma das coisas mais legais do personagem é a possíbilidade infinita de criar novos seres. Por isso mesmo é curioso ver que entre os Lanternas Vermelhos tem um gato (aparentemente igual a um gato doméstico mesmo). Se os Lanternas Verdes podem ter uma mosquinha e um esquilo por que não os Lanternas Vermelhos terem um gato? Genial!
As Múltiplas tropas de diferentes cores começam a dar as caras no universo LV, o aparecimento de tantas poderes diferentes ser meio abrupto, logo nos acostumamos com isso.
A ligação com Crise Final (estampada na capa) se resume a uma comentário de Jordan sobre o Deicídio que ocorre no início da MegaSaga e mais nada. troféu Joe Quesada de safadeza pra Panini. Nota 9,5.A Tropa dos Lanternas Verdes -Enquanto os Guardiões têm receio de qualquer outro espectro emocional, as Zamaronas só querem espalhar o amor (Que meigo!). E finalmente vão atrás pelo grande vilão do arco anterior. Boa história.nota 8,0.
Solo - Sempre é um prazer ver um trabalho do Paul Pope, mas essa história ta meio deslocada aqui. É legal, mas não indispensável. Nota 7,5.
Gladiador Dourado - clichês e mais clichês = Starro + Gladiador em viagens temporais (de novo) + possível fim do mundo. nota 5,0.
Dimensão DC Lanterna Verde 15
Título: DIMENSÃO DC - LANTERNA VERDE # 15 - Revista mensal
Data de lançamento: Novembro de 2009
Lanterna Verde - Conclusão do arco Origens Secretas, que mostra a primeira aventura de Hal Jordan como Lanterna Verde, ao lado de Sinestro.
Tropa dos Lanternas Verdes - As Zamaronas começam o recrutamento das Safiras Estrelas e sua aparição não agrada em nada os Guardiões do Universo.
O Bravo e o Audaz - Hal Jordan e o Vingador Fantasma voltam à Terra para salvar a vida das crianças no Hospital Psiquiátrico Infantil Arcádia e, ao mesmo tempo, tentar eliminar o Vilão Expurgo.
Gladiador Dourado - Juntamente com sua irmã e Skeets, o Gladiador Dourado tenta mais uma vez consertar a cronologia do Batman.
ANÁLISE
Lanterna Verde: Bom desfecho do arco de origem do personagem, embora a ação tenha ficado quase inteiramente na edição anterior.
Johns mostra o jovem Hal Jordan como um recruta arrogante e desobediente, enquanto
Sinestro tenta discipliná-lo de acordo com os regulamentos da Tropa. São características importantes das personalidades dos personagens, que permanecem até hoje, mesmo que o papel de ambos no Universo DC seja completamente diferentes hoje.
É legal mencionar que esse arco Origens Secretas foi o primeiro de uma série que Johns implantou nos personagens pelos quais passou/está atualmente passará: versões dessa história com o Superman, Flash estão em vias de ser publicadas (inclusive acredito que ele fará o mesmo com o bucha do Aquamen - que parece ter um papel importante em Brightest Day - MegaSaga que está substituindo Blackest Night nos Estaites). Nota 8,5.
Tropa dos Lanternas Verdes: Peter J. Tomasi tenta contar 3 histórias paralelas, mas praticamente só da Kyle Rayner e Guy Gardner. Tomasi aproveita o surgimento das Safira Estrelas, que vejam só que bonito: querem espalhar o amor pelo universo, para mostrar 3 vertentes de relacionamentos. É um recurso interessante, mas no final acaba ficando um pouco chato. Nota 6,5.
O Bravo e o Audaz: Conclusão de uma das melhores histórias publicada pela DC no ano. Hal Jordan e Vingador Fantasma termina com uma luta contra o vilão Expurgo dentro da mente de Cora, uma criança que vive no Hospital Psiquiátrico Arcádia. Legal que o Vingador Fantasma da uma zoada forte no Arqueiro, quando diz que achou que mandar ele sozinho seria suficiente pra resolver o problema no Hospital.
Tudo flui muito bem nessa história: David Hine contou uma história interessante, com bom ritmo, divertida e sem pretensão de reformular o universo da editora com boa parte das histórias de super-heróis hoje em dia. E o desenho do Doug Braithwaite é totalmente excelente (como diria um amigo). Pena que poucas histórias publicadas hoje em dia não são assim.... de qualidade sem exigir a compra de um bilhão de outras revistas para poder ser entendidas e sem a pretensão de reformular tudo. Se saísse um encadernado era cofre certo, mas é mais fácil alguém ler esse blog do que sair isso por aqui. nota 10.
Gladiador Dourado: E se o Batman não existisse? Essa foi a cagada que o Gladiador fez e é isso que ele tem que arrumar nesse arco. Idéia legal, execução bem bestinha. Pelo menos tem bons momentos como a referência ao Batmóvel do seriado do Adam West. nota 7,0.
Review - Dimensão DC Lanterna Verde 14
Data de lançamento: outubro de 2009
Lanterna Verde: Hal Jordan e Sinestro se unem contra o diabólico Atrócitus, mas a ausência de poderes ameaça ser o fim para ambos.
Gladiador Dourado: Michael Carter precisa enfrentar a Dupla Dinâmica se quiser que a história siga o seu curso natural.
Tropa dos Lanternas Verdes: os oficiais da Tropa seguem no encalço de quem assassinou os inocentes.
O Bravo e o Audaz: o Lanterna Verde precisa sobreviver ao ataque de Expurgo se quiser deter a onda de mortes.
ANÁLISE
Lanterna Verde: É curiosíssimo ver Jordan sendo treinado, lutando e até sendo camarada do Sinestro. Geoff Johns consegue fazer isso sem mudar a personalidade dos personagens e sem soar forçado. Só isso, já é digno de aplauso, mas a edição vai mais longe, continuando a plantar coisas que serão (ou ao menos espero que serão) importantes em Blackest Night, como o alienígina bombadão Atrócitus, além do surgimento de Willian Hand. Nota 10.
Gladiador Dourado: Nunca gostei do Chuck Dixon, nem nos melhores momentos dele no Batman, mas aqui a qualidade do roteiro dele é especialmente decepcionante, principalmente depois de uma fase tão bacana do personagem nas mãos do Geoph Johns. Ainda mais que Dixon apela pro mesmo recurso de viagens temporais de Johns (mesmo que ele utilize recursos familiares pra ele, como a dupla dinâmica).
Ao menos Dixon deixou um belo de um gancho para a próxima edição, que promete ser bem melhor. Nota 5,0.
Tropa dos Lanternas Verdes: Mais uma boa edição da tropa. Guy Garner, Kyle Rayner e sua turminha continuam sua investigação pra saber quem está matando os famíliares dos membros da tropa. Essa edição tem uma forçada de barra fenomenal, quando é revelado como o assassino reconhece quem são os famíliares da tropa (sério... de dar vergonha). Apesar disso, a história tem um ritmo muito bom e diverte. Nota 8,0.
O Bravo e o Audaz: Muito, muito bom. Roteiro envolvente e criativo e arte excelente. Sou putinha do traço do Doug Braithwaite (JUSTIÇA); ele não decepciona nunca.
O Vingador Fantasma e o Hal tem que ir para um planeta distante investigar qual a conexão que este tem com uma previsão feita por uma garotinha, que nasceu com deformidades devido a experiências genéticas, sobre a destruição de Terra. Chegando ao planeta alienígena, Hal e o Vingador conhecem o Lanterna Verde local e aí eles se unem para investigar alguns crimes corriqueiros e acabam esbarrando em algo muito maior. Participação especial do Arqueiro Verde. Nota 10.
Review Dimensão DC Lanterna Verde 13
Título: DIMENSÃO DC - LANTERNA VERDE # 13 - Revista mensal
Data de lançamento: setembro de 2009
Lanterna Verde: Atrócitus encontra William Hand, e Jordan, aliado a Sinestro, precisa evitar a qualquer custo que a missão da criatura tenha êxito.
Gladiador Dourado: Michael Carter confronta um legado não tão digno no futuro. E o retorno de uma antiga personagem.
Tropa dos Lanternas Verdes: alguém está matando os familiares dos integrantes da Tropa.
O Bravo e o Audaz: Lanterna Verde e Vingador Fantasma tentam descobrir o mistério por trás das mortes em Kymera.
ANÁLISE
Lanterna Verde: Odeio ler Scans, mas como a maior parte dos meus amigos lê, e assim como a maior parte dos sites de quadrinhos que eu acompanho vivem soltando spoilers é claro que eu sei do que se trata Blackest Night e de algumas outras coisas que ainda não foram publicadas por aqui. Ironicamente isso da um sabor especial em acompanhar essa série já que dá pra reconhecer vários detalhezinhos que eu sei que serão relevantes pra MegaSaga da DC. Nessa edição da série nada de muito relevante pra esse arco acontece, mas é sempre muito legal acompanhar os desenhos do Ivan Reis. Nota 8,0.
Gladiador Dourado: O fechamento do arco é legal, mas um pouquinho pior do que o restante da história. De qualquer forma, nada que comprometa a qualidade geral de uma das melhores histórias do personagem já publicadas por aqui. E a volta de um personagem importante na vida de Michael J. Carter pode dar alguns bons plots pro futuro. Nota 8,0.
Tropa dos Lanternas Verdes: Bom começo do novo arco. Após morte do Lanterna Bzzd (aquela mosquinha) durante o "ritual de velório" o Lanterna Saarek aparece e diz que consegue se comunicar com os mortos. Mongul aparece vivo (caralho, não esperaram nem um edição pra ressuscitar o cara) e no final uma chuva de Globos Oculares caem sobre a Tropa e é revelado que são de membros da famílias de Membros da tropa... Inicio promissor - nota 8,0.
O Bravo e o Audaz: A melhor história da edição.Na Terra, o destino da menina Cora parece que chegará a um fim. O “patrocinador” do projeto Arcádia manda dar um fim nas crianças e acabar com todos os vestígios do projeto. Enquanto isso, Hal e o Vingador Fantasma tentam resolver o mistério, e a cada vez mais aparecem mais e mais pistas. Pra piorar, Orlan, o Lanterna que os estava ajudando, é consumido por uma entidade e parece controlar o Vingador e possivelmente Hal. História muito boa de se ler. Nota 9,0.
Dimensão DC Lanterna Verde 12
Título: DIMENSÃO DC - LANTERNA VERDE # 12 - Revista mensal
Data de lançamento: agosto de 2009
Lanterna Verde: Hector Hammond sofre um acidente que mudará para sempre sua vida enquanto Hal Jordan finalmente conhece Sinestro. E Atrócitus prepara sua vingança.
Gladiador Dourado: aliado à Liga Internacional, Carter enfrenta os Ladrões do Tempo. De quebra, a revelação da mente por trás de tudo.
Tropa dos Lanternas Verdes: Mongul sofre um contra-ataque devastador! E ainda:
O Bravo e o Audaz: Lanterna Verde e Vingador Fantasma unidos para salvar o mundo.
ANÁLISE
Lanterna Verde: O primeiro encontro entre Hal Jordan e Sinestro - Johns usa diálogos muito tensos e bem amarrados e deixa claro aqui algumas coisas interessantes: de cara os 2 personagens se detestam; Johns mostra o acidente que ocorre com Hector Hammond e deixa um gancho sensacional pra próxima edição. Vale mencionar também que dizem que este arco é um dos que servirá de base para o roteiro do filme do Lanterna Verde. Só por isso vale a conferida. Nota 10. O desenho do Ivan Reis sempre é sensacional. Nota 10.
Gladiador Dourado: Carter continua tentando botar ordem na zona temporal que ele mesmo causou. Como diriam os roteiristas de LOST, desde o inicio, Rip Hunter já o avisava que não se pode alterar o passado, o que Carter descobrirá com certo pesar: Pra arrumar a quizumba toda, Ted Kord (o Besouro Azul) deve permanecer morto, e Johns amarra a trama muito bem pra tudo fazer sentido. Nota 9,0. E é o melhor trabalho do Dan Jurgens no arco. Nota 10.
Tropa dos Lanternas Verdes: todo o bom nível que Peter J. Tomasi tinha alcançado na edição anterior vai pro lixo nessa. Edição repleta de pancadaria sem sentido. e PUTZ... clemência Negra boazinha? ah vai pra PQP... todas as boas idéias criadas por Alan Moore no clássico "Para o Homem que tinha Tudo" foi pro lixo. A arte do Patrick Gleason pra variar, segue o nível do roteiro. Nota 4,0.
O Bravo e o Audaz: A grande surpresa dessa edição. Colocada como um tapa-buraco, a história criada pelo competente David Hine nos conduz numa história que é quase um mergulho no universo de magia da DC, mas que na verdade é uma aventura espacial! O início do arco é muito bem amarrado, desenvolve mistérios e cria personagens interessantes, como a garotinha especial na Terra. Legal ver a DC dando destaque pra esses personagens menos famosos da editora como o Vingador Fantasma. Nota 9,0